segunda-feira, 27 de abril de 2009
A febre chamada Orkut
Compartilhamento de idéias entre pessoas que possuem valores e interesses em comum, conquistas amorosas e de novas amizades e muito entretenimento. Isso tudo é possível no âmbito do universo conhecido como orkut.
Desde a sua criação em 24 de janeiro de 2004, essa rede social passou por algumas modificações que permitem, por exemplo, realizar mudanças na aparência da página. Ferramentas que bloqueiam fotos, recados e depoimentos foram criadas com o passar do tempo para permitir a segurança e a privacidade dos usuários. Outros dispositivos também surgiram para mostrar as alterações nos perfis dos amigos virtuais e para permitir a inserção de comentários nos arquivos que foram postados. Além do mais, uma versão mais leve também foi disponibilizada para facilitar a visualização das imagens e dos vídeos postados.
O invento do Orkut Buyukkokten, engenheiro turco da empresa Google, é uma febre no Brasil. No país, o orkut é a rede social com maior participação de pessoas e o site mais visitado. Mais de 68 milhões de usuários utilizam esse serviço em terras tupiniquins. Os jovens que tem de 18 a 25 anos têm maior interesse pelo orkut. Discussões sobre temas atuais e o agrupamento de pessoas que apreciam assuntos que dizem respeito às esferas políticas, sociais, esportivas culturais são realizados nas chamadas “comunidades”. Esse dispositivo possibilita a rápida divulgação de informações e delinea o perfil e os gostos dos usuários.
Existe, atualmente, uma vasta gama de entretenimento e de interação na interface do orkut. Já é possível, por exemplo, conversar e trocar arquivos com os amigos através do Gtalk , expor as músicas preferidas e as informações sobre o time do coração, além de criar boneco com as características do usuário.
Não só de coisas boas vive o orkut. Alguns usuários utilizam o serviço para ferir a moral de outros, para promover seqüestros e atos de pedofilia. Por causa disso e por falta de novos atrativos, várias pessoas já abandonaram a rede social e migraram para outras, como Myspace, Facebook e Twitter.
Entre as inúmeras opiniões acerca da finalidade do orkut, surge, enfim, o seguinte questionamento: Qual será o futuro do orkut?
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Trabalho noturno prejudica saúde e vida social de Washington Lopes
Sono, hábitos alimentares, vida social prejudicados e muito estresse. Esse quadro fez parte do cotidiano do ex-auxiliar de produção Washington Luiz Lopes, 26 anos, durante sete anos. O início de tudo ocorreu quando ele optou trabalhar no período da madrugada na empresa de comunicação “Idéia Fixa”. Ele, que começou a atuar na instituição em 2000, quis ocupar uma vaga no horário de 0h às 6h em 2001. O ex-funcionário acreditava que se adequaria a esse horário pelo fato de ser composto por menos pessoas.
No entanto, Washington Lopes diz que tudo não passou de “mera ilusão”. Ele conta que o cansaço apareceu rapidamente e prejudicou o entretenimento e os seus vínculos sociais. “Eu dormia o dia inteiro e raramente saia aos sábados e domingos. Isso contribuiu para o afastamento de amigos e familiares, ou seja, vivia exclusivamente para o trabalho”, diz. O estresse também constituiu outro fator que o atingiu com o passar do tempo. Segundo ele, pequenas discussões geradas no trabalho e em casa eram suficientes para deixá-lo irritado.
O ex-auxiliar de produção conta ainda que problemas de ordem física causados pelo sedentarismo e pelo estresse quase o mataram. Sensação de tonteiras, pressão na região da cabeça e princípio de infarto fizeram com que ele começasse a se submeter a exames médicos e à utilização diária de calmantes. De acordo com Washington Lopes, seus chefes perceberam com o tempo o risco de mantê-lo na empresa e resolveram dispensá-lo. O seu desligamento ocorreu em novembro de 2008.
Ele diz que ainda é dependente dos remédios, mas que, gradualmente, está eliminando o sedentarismo através de mudanças nos hábitos alimentares e de atividades física.
Washington desaconselha pessoas ansiosas e predispostas a doenças cardiovasculares a trabalharem durante a madrugada e demonstra arrependimento por ter escolhido esse horário. “Nenhum dinheiro do mundo me faz repetir essa experiência desagradável”, conclui aliviado.
No entanto, Washington Lopes diz que tudo não passou de “mera ilusão”. Ele conta que o cansaço apareceu rapidamente e prejudicou o entretenimento e os seus vínculos sociais. “Eu dormia o dia inteiro e raramente saia aos sábados e domingos. Isso contribuiu para o afastamento de amigos e familiares, ou seja, vivia exclusivamente para o trabalho”, diz. O estresse também constituiu outro fator que o atingiu com o passar do tempo. Segundo ele, pequenas discussões geradas no trabalho e em casa eram suficientes para deixá-lo irritado.
O ex-auxiliar de produção conta ainda que problemas de ordem física causados pelo sedentarismo e pelo estresse quase o mataram. Sensação de tonteiras, pressão na região da cabeça e princípio de infarto fizeram com que ele começasse a se submeter a exames médicos e à utilização diária de calmantes. De acordo com Washington Lopes, seus chefes perceberam com o tempo o risco de mantê-lo na empresa e resolveram dispensá-lo. O seu desligamento ocorreu em novembro de 2008.
Ele diz que ainda é dependente dos remédios, mas que, gradualmente, está eliminando o sedentarismo através de mudanças nos hábitos alimentares e de atividades física.
Washington desaconselha pessoas ansiosas e predispostas a doenças cardiovasculares a trabalharem durante a madrugada e demonstra arrependimento por ter escolhido esse horário. “Nenhum dinheiro do mundo me faz repetir essa experiência desagradável”, conclui aliviado.
Saiba mais sobre os danos provocados pelo trabalho noturno aqui.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Tailze Melo comenta a reforma ortográfica em palestra realizada na Faculdade Estácio de Sá
Os novos rumos da escrita em língua portuguesa foram tratados durante palestra ministrada pela professora Tailze Melo no auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. No começo, a mestre em literaturas de língua portuguesa comentou o objetivo da reforma ortográfica e as dificuldades geradas após seu anúncio e implantação ocorridos no ano passado. Ela aposta que a polêmica e as dúvidas atuais são de caráter provisório. “A nova maneira de escrever é simples e, por isso, podem ser aprendidas com facilidade”, afirmou.
A primeira mudança apontada pela professora diz respeito à incorporação dos caracteres “K”, “W”, “Y” no alfabeto, que passa a ter 26 letras. A extinção do trema, a retirada dos acentos em algumas palavras, a utilização de novas grafias e alterações no uso do hífen também foram mencionadas através de exemplificações. A professora considera essa última como sendo a mais complexa porque envolve regras que precisam ser memorizadas.
A mestre lembrou que Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste são os países que participam do acordo. Segundo ela, o Brasil é o que está mais adiantado porque apresenta um cronograma mais esclarecedor.
Tailze deseja que a disseminação das regras ocorra desde já nas salas de aula. “É importante que os professores insiram as mudanças ortográficas nos conteúdos transmitidos e que os alunos, por sua vez, pratiquem os novos conhecimentos adquiridos”, comenta.
Ela frisou ainda que até o dia 31 de dezembro de 2012 as duas formas de escrita serão consideradas corretas.
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