
Os novos rumos da escrita em língua portuguesa foram tratados durante palestra ministrada pela professora Tailze Melo no auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. No começo, a mestre em literaturas de língua portuguesa comentou o objetivo da reforma ortográfica e as dificuldades geradas após seu anúncio e implantação ocorridos no ano passado. Ela aposta que a polêmica e as dúvidas atuais são de caráter provisório. “A nova maneira de escrever é simples e, por isso, podem ser aprendidas com facilidade”, afirmou.
A primeira mudança apontada pela professora diz respeito à incorporação dos caracteres “K”, “W”, “Y” no alfabeto, que passa a ter 26 letras. A extinção do trema, a retirada dos acentos em algumas palavras, a utilização de novas grafias e alterações no uso do hífen também foram mencionadas através de exemplificações. A professora considera essa última como sendo a mais complexa porque envolve regras que precisam ser memorizadas.
A mestre lembrou que Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste são os países que participam do acordo. Segundo ela, o Brasil é o que está mais adiantado porque apresenta um cronograma mais esclarecedor.
Tailze deseja que a disseminação das regras ocorra desde já nas salas de aula. “É importante que os professores insiram as mudanças ortográficas nos conteúdos transmitidos e que os alunos, por sua vez, pratiquem os novos conhecimentos adquiridos”, comenta.
Ela frisou ainda que até o dia 31 de dezembro de 2012 as duas formas de escrita serão consideradas corretas.
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