quinta-feira, 2 de abril de 2009

Tailze Melo comenta a reforma ortográfica em palestra realizada na Faculdade Estácio de Sá


Os novos rumos da escrita em língua portuguesa foram tratados durante palestra ministrada pela professora Tailze Melo no auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. No começo, a mestre em literaturas de língua portuguesa comentou o objetivo da reforma ortográfica e as dificuldades geradas após seu anúncio e implantação ocorridos no ano passado. Ela aposta que a polêmica e as dúvidas atuais são de caráter provisório. “A nova maneira de escrever é simples e, por isso, podem ser aprendidas com facilidade”, afirmou.

A primeira mudança apontada pela professora diz respeito à incorporação dos caracteres “K”, “W”, “Y” no alfabeto, que passa a ter 26 letras. A extinção do trema, a retirada dos acentos em algumas palavras, a utilização de novas grafias e alterações no uso do hífen também foram mencionadas através de exemplificações. A professora considera essa última como sendo a mais complexa porque envolve regras que precisam ser memorizadas.

A mestre lembrou que Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste são os países que participam do acordo. Segundo ela, o Brasil é o que está mais adiantado porque apresenta um cronograma mais esclarecedor.

Tailze deseja que a disseminação das regras ocorra desde já nas salas de aula. “É importante que os professores insiram as mudanças ortográficas nos conteúdos transmitidos e que os alunos, por sua vez, pratiquem os novos conhecimentos adquiridos”, comenta.

Ela frisou ainda que até o dia 31 de dezembro de 2012 as duas formas de escrita serão consideradas corretas.

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